A maior reforma tributária dos últimos 50 anos no Brasil está prestes a entrar em vigor — e embora a implementação seja gradual, os impactos sobre os negócios, especialmente no varejo, começam agora.
Entre mudanças na estrutura de tributos e novas regras de emissão fiscal, o ERP passa a ter um papel ainda mais central na sobrevivência (e crescimento) das empresas. Quem atua no varejo de moda, por exemplo, vai precisar repensar seus processos — da venda ao fechamento.
E o alerta já foi dado: 85% das empresas ainda estão despreparadas para esse novo cenário.
A partir de 2026, o Brasil começa a transição para um modelo dual de Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Isso significa que cinco tributos serão substituídos por dois principais:
Mas atenção: durante a transição, o modelo antigo e o novo vão coexistir por um período. Isso exige das empresas gestão tributária em dobro — e um sistema preparado para lidar com essa complexidade.
O setor de moda se destaca pela alta rotatividade de produtos, variedade de alíquotas, vendas em múltiplos canais e grande volume de transações diárias. Com a reforma, surgem novos desafios operacionais:
Manter a operação rodando “no escuro” ou postergar adequações pode trazer consequências graves:
E o principal: perda de competitividade diante de quem já se preparou.
O planejamento precisa começar antes da obrigatoriedade entrar em vigor. Aqui vão algumas ações práticas:
A Reforma Tributária vai muito além da contabilidade — ela afeta diretamente a agilidade da operação, a eficiência fiscal e a inteligência da gestão. No varejo de moda, onde a velocidade é essencial, ter um ERP preparado será o diferencial entre operar com tranquilidade ou correr atrás do prejuízo.
Quem se antecipa à mudança, sai na frente.